O Jardim Japonês (em espanhol, Jardín Japonés ) de Buenos Aires foi inaugurado em 1967, em Palermo, por ocasião da visita do presente imp...

Jardim Japonês, Buenos Aires, Argentina



O Jardim Japonês (em espanhol, Jardín Japonés) de Buenos Aires foi inaugurado em 1967, em Palermo, por ocasião da visita do presente imperador do Japão, Akihito e sua esposa Michiko. Foi construído no Parque Três de Fevereiro que embora seja um lugar público, a entrada ao local é paga.
Quanto custa? Qual horário de funcionamento?
A entrada custa 120 ARS (aproximadamente R$20,00). O jardim funciona de 10:00 às 18hr de segunda a segunda!
É um passeio recomendado a todo tipo de público?
É um passeio super recomendado pra quem gosta de natureza, bom ambiente, paisagens lindas e harmônicas (as possibilidades de fotos então nem se fala!). Pra quem viaja com criança é uma ótima opção de lugar para conhecer, o rio que fica no meio do jardim tem um monte de carpas de todas as cores e tamanhos! E elas podem ser alimentadas pelos visitantes com comida balanceada que é adquirida dentro do próprio jardim.  Um fato curioso é que os primeiros peixes do lago foram trazidos do Japão, isso em 1967. Além de árvores e plantas, o jardim contém um prédio no qual funcionam um centro de atividades culturais, um restaurante um viveiro (onde é possível comprar bonsais) e uma tenda de artigos variados.
Já reparou que os japoneses colocam significado a tudo? No Jardim Japonês, por exemplo, todos os elementos buscam o equilíbrio e harmonia. Para isso, eles utilizam uma grande variedade de espécies de plantas. As carpas – que é um verdadeiro ícone do Japão – também está sempre presente. E mais do que isso, toda a decoração é feita de forma minuciosa. Bonito de ver. E claro, todos os detalhes, como as pequenas ilhas, pontes, esculturas estão relacionadas com a cultura japonesa.
Há alguma atividade extra no jardim?
Fora todo o visual maravilhoso do Jardim Japonês, o lugar ainda possui diversas outras atrações e atividades recreativas – todas de cultura japonesa. Mas a programação não é fixa, mas têm aulas de origami, sumiê (arte típica japonesa), culinária, danças orientais, reflexologia, Bonsai, exposições de Aikido, Shiatsu, desfile Kimonos. Ou seja, tem muita coisa, mas tem que dar uma olhada no site oficial para ver o que está rolando. Mas falando do lado externo mesmo, lá no Jardim Japonês, é possível caminhar pelas pequenas trilhas, admirar as espécies de plantas, árvores, flores. É um local para observar, sentir a atmosfera do ambiente. Perfeito para dar uma quebrada na rotina furiosa de uma viagem de mochilão.
O que significa aquela famosa ponte vermelha do jardim?
Existe todo um significado para ela. Ela representa a união dos dois mundos, humana e divina – ela faz a ligação com uma pequena ilha do Jardim Japonês. E essa ilha é a “Ilha dos Deuses”, que está localizada no centro do parque. Há também uma segunda ponte, chamada de “Ponte de ziguezague” que representa as decisões.
Como chegar ao Jardim Japonês?
Endereço: Av. Casares 2966 (Avenida Figueroa Alcorta e Avenida Casares) | Bairro: Palermo.
Linhas de ônibus: 5, 37, 59, 60, 67, 93, 95, 102, 108, 118, 128, 130, 141, 160 e 188.
Linha de metro D: Estação Scalabrini Ortiz (caminhada de 8 quarteirões).
Dicas:
- Sei que todo mundo já sabe (ou deveria) mas não custa reforçar já que eu vi mais de uma mulher caminhando (com dificuldades, claro) de salto alto no jardim. É um passeio pra se fazer com uma roupa mais confortável, não necessariamente com roupa esportiva, observem nas fotos como eu fui.
- Se você assim como eu gosta de conhecer lugares lindos mas na maioria das vezes eles são super turísticos e isso te incomoda, te aconselho que vá cedo. Eu cheguei no jardim às 11:00 da manhã e não tinha quase ninguém, mas meio dia e pouco já estava super lotado! Então se não quiser aquele monte de gente no fundo das suas fotos, te aconselho a chegar bem cedinho no parque ou no final do dia, perto da hora de fechar.
- Como é um passeio bem natureza, harmonia e paz, te aconselho levar um livro se você gosta de ler. Eu fiquei uns bons minutos sentada de frente pro lago lendo e foi maravilhoso.
- Se você viaja sozinho assim como eu, te aconselho levar um tripé também, que é sempre muito útil pra tirar fotos. Até porque não é todo mundo que tem boa vontade e/ou tira as fotos do jeitinho que você imaginou. Mas não se esqueça que o vento tá aí, então cuidado onde você apoia seu tripé (cuidado com os lagos!).

Com certeza é um passeio que eu indico a todos! Lindo, organizado, harmônico, seguro e super receptivo.
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Boa viagem a todos!










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